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Título:

A Trajetória da Mulher Militar nas Forças Armadas e sua Integração nas Missões de Paz: A Experiência do Haiti

Autor:

Maria das Graças Andrade de Jesus

Orientador:
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Resumo:

O objetivo desta dissertação foi analisar a tradição da vocação pacífica para a solução de conflitos, a fim de atender às demandas da política externa relacionadas à participação do Brasil em missões internacionais. A atuação do Brasil em Missões de Paz surgiu como oportunidade para o êxito da aspiração do Estado Brasileiro. A paz, por via de consequência, deixa de ser o bem em si mesmo, para tornar-se bem unido ao valor da não-indiferença. O mundo contemporâneo exige de todos a consciência de que a omissão diante de graves violações aos Direitos Humanos é uma forma de escapar à responsabilidade quanto à inexistência da própria paz. Nesses termos, o estudo foi desenvolvido com fundamento em referencial teórico composto por autores clássicos e contemporâneos, na Carta das Nações Unidas e Resoluções sobre Mulheres, Paz e Segurança. A pesquisa buscou responder à pergunta problema: em que medida a participação das mulheres das Forças Armadas brasileiras em Missões de Paz contribui para a construção da paz? Como método foi utilizada a pesquisa exploratória, privilegiando-se a abordagem qualitativa, com o objetivo de: identificar as variáveis que influenciam o grau e a natureza da participação e representatividade da mulher militar nas Missões de Paz. Por conseguinte, foram compreendidos os fatores que influenciam as limitações, potencialidades, progressos e obstáculos para o equilíbrio quantitativo e qualitativo entre homens e mulheres que integram os componentes militares das Operações de Paz da ONU, nos quais o Brasil foi ou é partícipe. Ao final, foi elaborada etnografia pacificadora sobre a experiência na Missão de Estabilização de Paz do Haiti (MINUSTAH).

Palavras Chave:

Direitos Humanos; ONU; Mulheres Militares; Operações de Paz; MINUSTAH

Impacto Social:

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